Em
assembleia conjunta de estudantes, funcionário e professores, realizada no dia
13 de setembro, foi deliberada a manutenção da greve dos três setores por tempo
indeterminado, devido à concentração de gás metano no terreno onde foi
construído o prédio da Universidade de São Paulo, campus Leste (EACH).
O
risco que passam os estudantes e trabalhadores desse campus expõe a
decomposição do ensino público, promovida pelo governo do Estado, incapaz de
preservar até mesmo a saúde dos que freqüentam a universidade.
Aos
poucos se revelam os reais interesses por traz da construção de uma
universidade pública, numa região periférica de São Paulo, que se acomodam
perfeitamente às condições insalubres para se alcançar os objetivos eleitorais.
A EACH serviu aos interesses eleitoreiros do PSDB. Existe quase que como um
suvenir numa região pobre, cuja maioria certamente está impossibilitada de
alcançar o ensino superior.
O
agravamento da contaminação do solo é um marco da debilidade de um campus que
nasceu frágil, e assim o permanece após 8 anos de sua inauguração. Não possui
moradia estudantil, foi inaugurado sem restaurante universitário. A quantidade
de professores e a infraestrutura, como livros na biblioteca são insuficientes.
Foram criados novos cursos sucateados. Em 2012 algumas dezenas de vagas foram
suprimidas.
Somente
a luta dos que estudam e trabalham poderá combater a contaminação do terreno da
EACH, como expressão da precarização do ensino público.
O
Fórum dos Processados da USP apóia a greve dos estudantes, funcionários e
professores da EACH.
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